Para erradicar a pobreza, mais capitalismo

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Já abordamos o tema da pobreza extrema algumas vezes nesse mês. Hoje viemos olhar essa triste realidade de um outro ângulo: o da esperança.

Por que esperança? Em 1820, cerca de 95% da população mundial vivia na pobreza, sendo 85% na pobreza extrema. Em 2015, menos de 10% se encontrava em tais circunstâncias.

De acordo com o Banco Mundial, mais de 1 bilhão de pessoas saíram da pobreza extrema desde 1980.

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A causa para essa melhora? O capitalismo. Os economistas Romain Wacziarg e Karen Horn Welch coletaram dados a respeito do assunto e chegaram aos seguintes dados: países que se abriram para a globalização entre 1950 e 1998, vivenciaram um crescimento econômico médio anual de 1,5 ponto percentual, superior ao de outros países que não o fizeram. Uma economia que cresce 1,5 ao ano, enriquecerá 80% em 40 anos.

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Mais liberdade comercial e capitalismo significa mais enriquecimento e melhor padrão de vida. Isso já foi demonstrado pelos economistas David Dollar e Aart Kraay, que mostraram que existe uma tendência de que a renda dos mais pobres da população aumente no mesmo ritmo que o crescimento médio da economia do país. Há ainda uma forte correlação negativa entre pobreza extrema e intensidade da abertura à globalização de um país, ou seja, mais globalização, menos pobreza extrema.

Os resultados dos estudos são de 2015 e, claro, estamos passando por um momento difícil que acaba agravando o problema. Mas a lição que podemos tirar disso é que a liberdade econômica é o caminho correto para conseguirmos sair dessa situação fortalecidos.

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