ACM Neto fala sobre política, liberdade de expressão e elogia o povo brasileiro no apoio ao RS

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ACM Neto no Tag Summit

Antônio Carlos Magalhães Neto, presidente da Fundação Índigo e vice-presidente nacional do União Brasil, participou no final da tarde desta quarta-feira (15) do TAG Summit, em São Paulo. Com plateia formada por profissionais do mercado financeiro e investidores, a palestra sobre política, temas da atualidade e projetos da Fundação encerrou o evento.

ACM Neto abriu a palestra falando das iniciativas à frente da Fundação Índigo, braço de formação e pensamento do União Brasil, em especial sobre capacitação e aperfeiçoamento junto a três públicos: jovens, candidatos e quem já ocupa funções na gestão pública. “Lancei há pouco um projeto de qualificação de candidatos, com a Dom Cabral, e o Líderes do Futuro, com o Ibmec, para jovens que não têm a vivência política que eu tive, e vamos lançar um curso de qualificação de gestores públicos. Seremos a maior escola de formação de jovens líderes do país”, garantiu.

Durante sua participação no Teatro B3, na avenida Brigadeiro Faria Lima, ACM Neto foi questionado sobre a polarização da sociedade brasileira. Segundo ele, é preciso compreender que a polarização não é um fato novo no Brasil, mas que a sua forma mudou. “Tirando a do Collor, todas as eleições presidenciais foram polarizadas.  Mas não era possível enxergar tantas diferenças, pois PSDB e PT tinham caminhos distintos, mas visões não tão diferentes”, explicou.

Liberdade de expressão 

ACM Neto no Tag Summit 2024

ACM Neto no Tag Summit 2024

Sobre as discussões que envolvem a liberdade de expressão, ACM Neto equalizou as últimas polêmicas. Para o presidente da Fundação Índigo, o atrito entre o empresário Elon Musk e o STF foi algo mais midiático. “Tem que ter absoluto respeito às leis brasileiras, quem atua aqui tem que respeitar as leis brasileiras”. Ele se posicionou contra a censura prévia e a favor da punição de quem comete crimes. 

“A manutenção da liberdade de expressão é a manutenção da democracia. Sou contra qualquer tipo de censura prévia. Mas a liberdade de expressão não pode ser instrumento para cometer um crime, se alguém praticar um crime que responda por ele. Não podemos passar a mão na cabeça de quem está cometendo crimes”, ressaltou ACM Neto.

Tragédia no Rio Grande do Sul

ACM Neto ressaltou a atitude solidária que nos une como povo brasileiro. “Fico emocionado, é uma tragédia sem precedentes na história do Brasil. Existe algo neste momento de tanta tristeza e dor que é a rede de solidariedade em torno do Rio Grande do Sul. Se tem uma coisa que joga uma luz no fim do túnel e revela o que somos como nação é isso. Somos pessoas sensíveis, temos nosso coração tocado com o sofrimento do próximo”.

Veja o vídeo.

O presidente da Fundação Índigo relembrou de experiência semelhante em Salvador, mas em escala menor do que ocorre no Rio Grande do Sul. De acordo com ACM Neto, Salvador enfrentou no passado um período de chuvas terrível, principalmente por causa da topografia da cidade, resultando em deslizamento de encostas. 

“À época, a prefeitura montou uma equipe e traçou planos de curto, médio e longo prazos. Prestou assistência às pessoas; garantiu recursos para se preparar para novas chuvas e infraestrutura para preveni-las; construiu um plano de 30 anos de resiliência da cidade e de enfrentamento às mudanças climáticas. Hoje, quando os sistemas identificam risco, o morador é avisado por Whatsapp e sirenes”, destacou.

ACM Neto reforçou a postura que o gestor público precisa ter em momentos críticos como este. “Neste momento, os políticos devem deixar a disputa de lado, pois o momento é de acolhimento e reparação. O segundo momento é de concertação, e as coisas vão demorar para voltar, por mais recursos que tenha. Tem que ser uma política de sociedade, não de governo. Juntos, sem divergências políticas, deixando tudo de lado por parte de todas as autoridades. E não há espaço para oportunistas, na política ou fora dela, pessoas que querem aparecer, tirar proveito da tragédia”, concluiu.

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