ÍNDIGO discute reforma tributária com entidades da indústria, comércio e serviços do DF

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Em reunião com entidades que representam setores da indústria, comércio e serviços do Distrito Federal, nesta quinta (1º/7), a Fundação Índigo apresentou as perspectivas quanto às propostas de reforma tributária em discussão no Congresso Nacional.

Apesar de reconhecer a emergência da pauta, as diversas entidades setoriais apresentaram suas preocupações quanto a efetividade das propostas em tramitação no parlamento, expressadas pelo presidente da Associação Comercial do DF, Fernando Brites, que diz que “há 30 anos nós tínhamos um total de 61 impostos. De lá pra cá, mesmo diante de inúmeras tentativas de reformas, o número de tributos só fez aumentar.”

De fato, o emaranhado tributário que vem se impondo ao Brasil tem sido um grande entrave para o desenvolvimento econômico, e as propostas mais recentes, em especial a PL 3887 em discussão na Câmara dos Deputados, que trata apenas na reforma no PIS/COFINS e acrescenta mais um tributo, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). A proposta, segundo o superintendente da Fundação Índigo, professor Marcos Cintra, aumenta a já elevada carga tributária num momento muito inoportuno, e afirma que “o PL 3887 consegue desagradar a todos os setores, além de atropelar o pacto federativo. Mesmo que aprovado, padecerá de judicialização por anos a fio”, e acrescentou que “é o mesmo projeto apresentado a cada 4 anos, durante 3 décadas”.

Representando o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar, o assessor na Primeira Secretaria da Câmara, Reinaldo Nascimento, garantiu que “a nossa prioridade maior é uma reforma tributária que garanta a simplificação e redução da carga de impostos, que universalize a arrecadação, com proteção aos mais pobres”. Ressaltando a capacidade de mobilização da classe empresarial do DF, Cintra destacou que os diversos setores devem pensar no sistema como um todo, apresentando o Imposto Único Federal como proposta para um “sistema que simplifica, reduz a carga, combate a sonegação e desonera empregos”, e afirma: “O momento é agora, e a classe empresarial deve se unir”.

Participaram da reunião os representantes da Associação Comercial (ACDF), Federação das Indústrias de Brasília (FIBRA), Sindicato das Indústrias da Construção Civil (SINDUSCON), Sindicato das Indústrias Gráficas (SINDIGRAF), Sindicato das Empresas de Informação e Comunicação (SINFOR), Conselho Regional de Engenharia (CREA) e Clube de Engenharia (CENB).

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