Brasil fica mais distante na meta de universalização da educação infantil

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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira (6) um relatório apontando que o Brasil não avançou na universalização da educação infantil entre 2019 e 2022. Pelo contrário: a frequência escolar das crianças com 4 e 5 anos – início da obrigatoriedade da educação básica – recuou 1,2 ponto percentual no período, passando de 92,7% para 91,5%.

De acordo com dados contidos na Síntese de Indicadores Sociais 2023: uma análise das condições de vida da população brasileira, “esses resultados indicam que a pandemia do novo coronavírus causou um retrocesso na garantia de acesso à escola, que não havia sido revertido em 2022, mais de dois anos depois dos primeiros casos de Covid-19 no Brasil”.

O Plano Nacional de Educação (PNE), prevê, em sua primeira meta, que a universalização da educação infantil na pré-escola (crianças de quatro a cinco anos) deve acontecer até 2024. Segundo o IBGE, as regiões Norte e Nordeste registraram os maiores índices de recuo na universalização infantil, passando de 86,1% para 82,8% e de 95,6% para 93,6%, respectivamente, de 2019 a 2022.

Os principais motivos apontados para o atraso no início da alfabetização foram falta de vagas e de escolas; distância excessiva ou insegurança da escola; e condições financeiras insuficientes dos pais ou responsáveis para manter a criança na escola, como falta de dinheiro para pagar mensalidade, transporte ou compra de livros e outros materiais escolares.

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