Premiados com bolsa de MBA têm projetos voltados à educação, esporte e mobilidade urbana

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Pedro foi o aluno com maiores notas durante o curso Jovens Índigo

Os três alunos que obtiveram as melhores pontuações ao longo do curso de liderança “Jovens Índigo”apresentaram seus projetos finais para os demais colegas de formação, bem como para parlamentares e dirigentes da Fundação Índigo. Durante a cerimônia de premiação e encerramento do curso, promovido pela Fundação Índigo em parceria com o Instituto Ibmec, eles explicaram as propostas voltadas para educação, esporte e mobilidade urbana.

Pedro foi o aluno com maiores notas durante o curso Jovens Índigo

Pedro foi o aluno com maiores notas durante o curso Jovens Índigo

Morador de Dias D’Ávila, Pedro Felipe Nascimento, de 22 anos, estudante de Direito da Universidade Federal da Bahia, elaborou o projeto final de curso com foco na relação escola-empresa. Com base em dados estatísticos que colocam a Bahia com os maiores índices de evasão escolar e piores indicadores de desemprego, Nascimento espera reduzir o abandono nas salas de aula em 17% e aumentar a empregabilidade de jovens estudantes em 25% num prazo de 10 anos.

Primeiro colocado entre os 85 formandos, Pedro Nascimento disse que o curso de liderança da Fundação Índigo fez toda diferença na vida dele. “Nas aulas, seleção de conteúdo, o recebimento de todos nós aqui em Brasília. Um curso onde todos estão comprometidos com ensino de política, um ensino autônomo, um ensino onde as pessoas realmente vão conseguir construir uma visão muito ampla da política. Então isso representa uma grande realização e um grande honra para mim”, comemorou.

MOBILIDADE URBANA

O baiano Marcondes recebeu a premiação das mãos de parlamentares do União Brasil e do presidente da Fundação Índigo, ACM Neto

O baiano Marcondes recebeu a premiação das mãos de parlamentares do União Brasil e do presidente da Fundação Índigo, ACM Neto

“Enquanto jovens, enquanto brasileiros, enquanto baiano de Palmas de Monte Alto, uma cidade pequena que muitas das vezes não tem oportunidades, precisamos acreditar no nosso próprio potencial. Porque nós, jovens, somos o futuro do país. E o Brasil tem jeito, a partir de nosso esforço, de nosso empenho e com o apoio de instituições como a Fundação Índigo”, ressaltou Marcondes Veiga Magalhães.

Segundo lugar na avaliação do Instituto Ibmec, Magalhães desenvolveu uma proposta que estimula o uso de transporte coletivo para reduzir congestionamentos de trânsito nas grandes cidades. Usando São Paulo como exemplo, o Jovem Índigo defende a elaboração de campanhas de conscientização e o investimento na qualidade do serviço de ônibus e metrôs, e na sustentabilidade dos meios de  transporte público.

ESPORTE

Natural de Uberlândia (MG), o projeto final de Ismael Mecenas Santos, 27 anos, busca transformar vidas por meio do esporte. Segundo ele, jovens em situação de vulnerabilidade têm sido cooptados pelo tráfico de drogas por falta de oportunidades. Santos entende que a união de escolas e voluntários pode ajudar a reduzir a evasão escolar, aumentar o desempenho acadêmico e diminuir a exposição da juventude à criminalidade.

Ismael foi um dos três destaques do curso Jovens Índigo

Ismael foi um dos três destaques do curso Jovens Índigo

“Eu vim aqui, dei um passo na minha carreira, conheci pessoas que eu gostaria de conhecer há muito tempo e sou muito grato à Fundação Índigo por ter me proporcionado tudo isso. Está sendo uma experiência maravilhosa e eu pretendo continuar trilhando essa carreira política, me desenvolvendo e contribuindo para que a sociedade seja um pouco melhor, porque eu existo e colaboro com ela”, destacou Ismael.

Para o presidente da Fundação, ACM Neto, o curso de liderança “Jovens Índigo” foi pensado de forma a promover não apenas uma convivência com a política, mas também trazer uma perspectiva de estado e de país, bem como os princípios de gestão pública para a formação de jovens líderes com a visão de planejamento, de organização, de olhar para o futuro.

“Eu sei que a maioria dos que participaram do curso não teria recursos para pagar o MBA. É exatamente aí onde entra a Fundação. Temos certeza de que nesse trabalho de manutenção das nossas relações, a gente vai descobrir novos talentos e dar oportunidade para novos quadros políticos, seja para atuarem no executivo, no legislativo ou em qualquer função que a vida pública permita e ofereça a esses jovens”, concluiu ACM Neto, após anunciar a segunda edição do curso “Jovens Índigo” para 2025.

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