Concebido em 2008 pelo Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (Pnuma), a economia verde é justa e inclusiva. Esse modelo de negócio busca equidade social e, ao mesmo tempo, conserva o meio ambiente. Pensando em um futuro melhor para a nossa geração e para as futuras, diversos agentes ao redor do mundo têm atuado a fim de acelerar a transição de sistemas econômicos vigentes para a economia verde.

Com o aumento da população e do consumo, os ecossistemas têm sofrido com a crescente demanda de produção de bens e serviços. Foi assim que o termo “economia verde” ganhou força no mercado.

De acordo com o International Institute for Sustainable Development, a partir de novas diretrizes políticas de atuação e incentivo, o modelo surgiu para apoiar o crescimento econômico, garantir a igualdade social e o bem-estar da população através da conservação e do uso sustentável dos recursos naturais e do controle vigilante da poluição.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) destaca que a emergência da economia verde ocorre em sintonia com as mudanças impostas por uma sociedade mais urbana, bem informada e exigente, que vem alterando com rapidez seus padrões de consumo, forçando ajustes nos padrões de produção.

“Ao olhar para o futuro, a economia verde aparece como resposta relevante a ameaças e desafios globais, como o enfrentamento da emergência climática e a recuperação pós-pandemia da covid-19, ao mesmo tempo em que é indicada como caminho possível para aproveitamento de oportunidades”, ressalta o órgão.

Entre os princípios da economia verde podemos destacar o uso eficiente dos recursos, inclusão social, economia circular, promoção da sustentabilidade ambiental, e a participação ativa da sociedade civil, do setor privado e das instituições governamentais na tomada de decisões relacionadas ao desenvolvimento sustentável.